Seguindo no vazio
Se caminho
sem ter por onde andar
Sozinho
Qualquer canto é meu lugar
Pessoas falam coisas que não entendo
Chamam meu nome
Não sei quem sou
Mas eu atendo
Murmurram
fazem briga por nada
Querem coisas de mais
Eu não escuto
fico mudo
Sigo a estrada
Debaixo da sombra de uma arvore
Sinto bem
A lembrança ascende uma marca
no peito um risco de faca
Arde a falta que faz alguém
Coração defunto o meu
Frio
Fede a alma de quem já morreu
sete palmos o fazem distante de tudo
Se não me mata o escuro
me mata eu
domingo, 25 de abril de 2010
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Muito bom mesmo...gostei pakas...pode mandar sempre que tiver um, velho...
ResponderExcluirBaralho! As palavras entram na carne como foices, dando ao leitor o gozo da dor do Escritor! E a este, nao devem ir os parabéns pela boa obra, mas as condolências pela própria alma que se esgota ao viver em um mundo que nao o seu....
ResponderExcluirÓtimo texto Kavan!